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Como saber se o meu filho é autista?

Quando a família começa a perceber certos comportamentos diferentes em seu filho, é natural que ela queira entender o que está acontecendo e buscar respostas. Uma das preocupações mais comuns é o Transtorno do Espectro Autista (TEA), que pode afetar a comunicação, a interação social e o comportamento da criança.

É importante ressaltar que apenas os médicos podem fornecer um diagnóstico oficial. No entanto, muitas vezes é necessário buscar uma avaliação multidisciplinar para obter um diagnóstico completo e preciso. Isso ocorre porque o TEA é um transtorno complexo, que pode envolver diferentes aspectos do desenvolvimento.
Nessa jornada em busca do diagnóstico, a família encontrará diversos profissionais de saúde e especialistas que desempenham um papel fundamental. O pediatra será o primeiro ponto de contato, realizando uma avaliação inicial e encaminhando, se necessário, para especialistas específicos.

Uma vez iniciada a avaliação, é comum a participação de uma equipe multidisciplinar, composta por psicólogos, neurologista ou psiquiatras infantis, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e outros profissionais. Essa abordagem integrada permite avaliar diferentes áreas, como linguagem, comportamento, habilidades sociais e cognitivas, a fim de obter uma visão mais completa do quadro clínico. Além disso, a observação em diferentes contextos é essencial. Os profissionais irão analisar o comportamento da criança em casa, na escola e em situações sociais, para compreender como ela interage e se desenvolve em diferentes ambientes.

É importante ressaltar que cada caso é único e que o processo de diagnóstico pode levar tempo. É necessário paciência e compreensão durante esse período, pois o diagnóstico preciso é essencial para que a criança receba o suporte adequado.

Durante essa jornada, é fundamental que a família esteja bem informada e busque profissionais de confiança, que possam fornecer as respostas e o suporte necessários. Fazer perguntas, esclarecer dúvidas e se envolver ativamente no processo de avaliação ajudará a garantir que o diagnóstico seja o mais preciso possível.

Lembre-se, não é necessário (e nem aconselhável) ter o diagnostico para iniciar a intervenção, a intervenção precoce é de fundamental importância, pois é durante a primeira infância que ocorre o maior pico da neuroplasticidade.